Buscapé & Bondfaro

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Internet 5G




O 3G ainda é dominante e o 4G ainda está engatinhando em vários países, mas isso não impede que a indústria já esteja dedicando esforços para desenvolver o 5G. A nova velocidade, que promete conectar até mil vezes mais rápido que sua antecessora, poderá mudar completamente a maneira com que se usa dispositivos móveis em um futuro muito próximo.



Antes de tudo, é importante saber que o número seguido da letra G indica a geração da conexão. Porém, mais do que a ordem de grandeza de cada tipo de Internet móvel, vale aprender que cada geração não abarca somente uma tecnologia – ou seja, poderá haver vários tipos de Internet de quinta geração, assim como hoje há dois padrões de 4G e houve alguns 3G e 2G diferentes.

Velocidade gigabyte
Ainda em estágio inicial, o 5G ainda não tem padrões definidos, mas testes já estão sendo realizados em vários países. Na Coreia do Sul, o país mais conectado do mundo, experimentos feitos pela Samsung conseguiram transferir dados a uma velocidade impressionante de 1 gigabyte por segundo – com essa rapidez, filmes em HD podem ser baixados em um clique.


Dispositivos conectados ao 5G poderão baixar filmes em um segundo.

Em comparação, o 4G mais rápido do mundo, na Coreia, chega no máximo a 0,02 gigabytes (20 megabytes) por segundo. Já no Brasil, cuja conexão foi apontada por um relatório recente com uma das mais velozes do planeta, o 4G oferece uma velocidade média de download de 0,002 gigabytes (2,4 megabytes) por segundo.
Grosso modo, o 5G testado hoje já é 500 vezes mais rápido que isso, e permitirão aos usuários acessarem a Internet mesmo viajando a velocidades de quase 500 km/h, quase o dobro suportado pelo 4G. Por essa razão, o mundo conectado a 1 gigabyte por segundo deverá ser bem diferente do atual.

O que deve mudar?
Daqui a 8 ou 10 anos, quando o 5G deverá estar acessível, tudo vai ser conectado e independente de hardware local para processar informação, abrindo ainda mais espaço para a computação na nuvem. Dispositivos móveis enviarão pacotes a alta velocidade para servidores, que se encarregarão do processamento pesado em frações de segundo.


Dispositivos vestíveis, como óculos inteligentes, poderão processar grandes quantidades de dados na nuvem via 5G.

Isso já ocorre hoje, mas a Internet 5G poderá avançar a níveis extremos, como, por exemplo, visualizar transmissões ao vivo de jogos da Copa do Mundo de 2022 em um aparelho pequeno como o Google Glass. Ou ainda, carregar um computador superpotente em um dispositivo com chip 5G menor que um pendrive.
Mas o que realmente se espera é uma avalanche de produtos do que se chamada de Internet das Coisas. Em alguns anos, a geladeira vai começar a avisar via smartphone (ou outro gadget qualquer) que a comida está acabando, ou, a um nível mais sofisticado, cidades inteiras estarão conectadas. Uma "smart city" poderá, por exemplo detectar padrões anormais de tráfego nas ruas e enviar rotas alternativas a carros conectados.

Quando vai chegar?

É claro que previsões futuristas sempre devem ser levadas com cautela, principalmente se falarmos de países com vários problemas de infraestrutura, como o Brasil. Mas, assim como o 4G era a grande novidade em 2011 e, hoje, companhias de telefonia brasileiras já oferecem planos até pré-pagos, o 5G deverá acompanhar a mesma tendência.
O ciclo natural de surgimento e desenvolvimento de cada geração gira em torno de uma década, portanto o 5G deveria chegar por volta de 2021. Mas, a Coreia já planeja lançar uma rede de quinta geração em 2017, com total disponibilidade em 2020. Quem sabe três anos depois o Brasil já esteja oferecendo seus primeiros pacotes com conexão na casa dos gigabytes. O futuro é incerto, mas ao menos o 4G já deverá estar tão massificado quanto os atuais 2G e 3G de 2014.
 
fonte: www.techtudo.com.br

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