Buscapé & Bondfaro

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Gmail retorna na china parcialmente após dias de bloqueio


É possível trocar mensagens por aplicativos móveis e serviços de terceiros.Webmail do Google ficou totalmente bloqueado nos últimos dias.

O Gmail, serviço de webmail do Google, voltou a ficar disponível parcialmente na China, após um período de bloqueio total desde sexta-feira (26). O acesso direto ao serviço continua bloqueado, mas é possível trocar mensagens por aplicativos móveis e serviços de outras empresas, como Microsoft Outlook e Apple Mail.
Usuários do e-mail na China disseram que conseguem acessar o Gmail através destes canais de terceiros (embora alguns continuem se queixando de problemas ao tentar acessar suas mensagens).
O Google e a maioria de seus sites associados, incluindo o Gmail, sofreram durante anos problemas de acesso e bloqueios, que aumentaram especialmente em junho deste ano, coincidindo com o 25° aniversário do massacre de Praça da Paz Celestial.
Porta-vozes da empresa americana notificaram um ligeiro aumento no tráfego de dados do serviço do Google na China. Isso indica certa recuperação do serviço, embora este siga longe de estar completamente aberto.
O jornal governista Global Times assegurou nesta terça-feira (30) que os maiores problemas de acesso dos últimos dias, especialmente no fim de semana, produziram uma "especulação desnecessária", embora também tenha sinalizado que os usuários na China devem "aceitar" que sites sejam bloqueados "por razões de segurança" em algumas ocasiões.
Outras sites de serviços que estão entre os mais consultadas do mundo, como Facebook, YouTube e Twitter, também estão bloqueadas na China há anos.
Muitos usuários chineses, e especialmente a comunidade estrangeira que vive no país asiático, costumam contornar estes bloqueios através de servidores VPN (siglas de 'rede virtual privada'), que permitem burlar a censura do país asiático e acessar livremente qualquer site.
O aumento dos problemas de acesso ao Google nos últimos dias motivou o governo dos Estados Unidos a expressar, na segunda-feira (29), sua preocupação com a 'censura' aplicada pela China sobre determinados sites e meios na internet.

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