A engenharia de materiais é uma área
extremamente importante para o desenvolvimento da tecnologia e ciência
atualmente, e não para de inovar com novos materiais e aplicações
diferentes para aquilo que já foi descoberto como por exemplo o óxido de
grafeno.
Pesquisadores da Penn State University e da Shinshu,
no Japão, desenvolveram um método simples e escalável, de produzir
fibras de óxido de grafeno, que são tão fortes quanto elásticas e podem
ser facilmente enroladas em fios com vantagens e pontos fortes que se
aproximam do Kevlar.
Óxido de grafeno tornou-se recentemente
um bloco de construção atraente para a fabricação de materiais
funcionais baseados em grafeno. Filmes e fibras do óxido Grafeno foram
preparados principalmente por filtração a vácuo e fiação úmida. Estes
materiais apresentam uma boa elasticidade mas também uma baixa
resistência e uma tendência de alta de rasgar ou se quebrar.
A nova fibra de óxido de grafeno
Porém os pesquisadores fizeram uma
película fina de óxido de grafeno, que esfoliadas quimicamente em flocos
grafeno, foram, então, misturados com água e concentrados por
centrifugação a uma lama espessa. A suspensão foi então espalhada por
revestimento através de uma grande placa.
Quando a lama seca, torna-se uma
película transparente de grande área que pode ser cuidadosamente
destacada sem rasgar. A película é então cortada em tiras estreitas e
enrolada sobre si mesmo, com um rolador de fibra automático, resultando
em uma fibra que pode ser atado e esticado sem se romper.
“Descobrimos que esta fibra de óxido de grafeno era muito forte, e muito melhor do que outras fibras de carbono.
Acreditamos que os bolsões de ar no interior da fibra
aumenta consideravelmente sua fragilidade”, diz Mauricio Terrones,
professor de física, química ciência dos materiais, e engenharia na
Universidade da Pensilvânia.
Por exemplo, a remoção de oxigênio de
fibras de óxido de grafeno resulta numa com alta condutividade elétrica.
Adicionando nano bastões de prata ao filme de grafeno iria aumentar a
condutividade em paridade com o cobre, o que pode tornár tal fibra muito
mais leve para a substituição de linhas de transmissão de cobre. E
Muitos tipos de sensores de alta sensibilidade também seriam possíveis.
O ponto mais importante da pesquisa é
que permitira a fabricação de praticamente qualquer material condutor
usado hoje, com mais leveza e resistência a partir do grafeno, que por
sua vez é produzido através do grafite que é vendido hoje por toneladas.
Fonte: http://cienciasetecnologia.com/
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