Buscapé & Bondfaro

quinta-feira, 31 de julho de 2014

O que é SSD (Solid-State Drive)?

Introdução

Memória RAM, GPU, CPU e outros componentes passaram por evoluções espantosas ao longo dos últimos anos. Os HDs também, principalmente no aspecto da quantidade de dados que podem armazenar, no entanto, aplicações atuais exigem dispositivos do tipo ainda mais sofisticados, capazes de unir redução de uso do espaço físico, capacidade razoável de armazenamento, menor consumo de energia e durabilidade. As unidades ou "discos" Solid-State Drive (SSD) são a resposta para essa necessidade.
Neste texto, o InfoWester explica o que é SSD, dá uma noção sobre como esta tecnologia funciona, aborda conceitos relacionados (formatos, Flash, TRIM, entre outros) e mostra quais as suas vantagens e desvantagens.

O que é SSD?

Como você já sabe, SSD é a sigla para Solid-State Drive, algo como "Unidade de Estado Sólido", em português. Trata-se de um tipo de dispositivo para armazenamento de dados que, de certa forma, concorre com os discos rígidos. Aceita-se a ideia de que seu nome faz alusão à inexistência de peças móveis na constituição do dispositivo, o que já não acontece nos HDs, que precisam de motores, discos e cabeçotes de leitura e gravação para funcionar.
O termo "Estado Sólido", na verdade, faz referência ao uso de material sólido para o transporte de sinais elétricos entre transistores em vez de uma passagem baseada em tubos a vácuo, como era feito na época das válvulas.
Em aparelhos SSD, o armazenamento é feito em um ou mais chips de memória, dispensando totalmente o uso de sistemas mecânicos para o seu funcionamento. Como consequência desta característica, unidades do tipo acabam sendo mais econômicas no consumo de energia, afinal, não precisam alimentar motores ou componentes semelhantes (note, no entanto, que há outras condições que podem elevar o consumo de energia, dependendo do produto).
Esta característica também faz com que "discos SSD "(não se trata de um disco, portanto, o uso desta denominação não é correto, mesmo assim, é um termo relativamente comum) utilizem menos espaço físico, já que os dados são armazenados em chips especiais, de tamanho reduzido. Graças a isso, a tecnologia SSD começou a ser empregada de forma ampla em dispositivos portáteis, tais como notebooks ultrafinos (ultrabooks) e tablets.
Visão interna e externa de uma unidade SSD de 64 GB da Sandisk
Visão interna e externa de uma unidade SSD de 64 GB da Sandisk - 
Note que o dispositivo é composto, essencialmente, por chips
Outra vantagem da não utilização de peças móveis está no silêncio - você não ouve uma unidade SSD trabalhar, tal como pode acontecer com um HD - e na melhor resistência física quando o dispositivo sofre quedas ou é balançado (o que não quer dizer que sejam indestrutíveis também). Além disso, dispositivos SSD pesam menos e, pelo menos na maioria dos casos, podem trabalhar com temperaturas mais elevadas que as que são suportadas pelos discos rígidos. Há ainda outra característica considerável: o tempo transferência de dados entre a memória RAM e unidades SSD pode ser muito menor.
É claro que também há desvantagens: unidades SSD são muito mais caras que HDs, embora os preços possam diminuir à medida que a sua utilização aumenta. Por causa disso - em muitos casos, também por limitações tecnológicas -, a grande maioria das unidades SSD oferecidas no mercado tem capacidade de armazenamento muito inferior em comparação aos discos rígidos que possuem a mesma faixa de preço.

Memória Flash

A tecnologia SSD é baseada em chips especialmente preparados para armazenar dados, mesmo quando não há recebimento de energia. São, portanto, dispositivos não-voláteis. Isso significa que não é necessário usar baterias ou deixar o dispositivo constantemente ligado na tomada para manter os dados nele.
Para que isso seja possível, convencionou-se entre os fabricantes de SSD o uso de memórias Flash. Trata-se de um tipo de memória EEPROM* (ver explicação abaixo) desenvolvido pela Toshiba nos anos 1980. Os chips de memória Flash são parecidos com a memória RAM usada nos COMPUTADORES, porém, ao contrário desta última, suas propriedades fazem com que os dados não sejam perdidos quando não há mais fornecimento de energia, como já informado.
* EEPROM é um tipo de memória ROM que permite a regravação de dados, no entanto, ao contrário do que acontece com as memórias EPROM, os processos para apagar e gravar informações são feitos eletricamente, fazendo com que não seja necessário MOVER o dispositivo de seu lugar para um aparelho especial para que a regravação ocorra.
Há, basicamente, dois tipos de memória Flash: Flash NOR (Not OR) e Flash NAND (Not AND). O nome é proveniente da tecnologia de mapeamento de dados de cada um. O primeiro tipo permite acesso às células de memória de maneira aleatória, tal como acontece com a RAM, mas com alta velocidade. Em outras palavras, o tipo NOR permite acessar dados em posições diferentes da memória de maneira rápida, sem necessidade de esta atividade de ser sequencial. O tipo NOR é usado em chips de BIOS ou firmwares de smartphones, por exemplo.
O tipo NAND, por sua vez, também trabalha em alta velocidade, porém faz acesso sequencial às células de memória e as trata em conjunto, isto é, em blocos de células, em vez de acessá-las de maneira individual. Em geral, memórias NAND também podem armazenar mais dados que memórias NOR, considerando blocos físicos de tamanhos equivalentes. É, portanto, o tipo mais barato e mais utilizado em SSD.
Chip de memória Flash NAND da Micron
Chip de memória Flash NAND da Micron

Tecnologias Multi-Level Cell, Single-Level Cell, Triple-Level Cell e Die-Stacking

Atualmente, há três tecnologias principais que podem ser empregadas tanto em memórias Flash NOR quando em Flash NAND: Multi-Level Cell (MLC), Single-Level Cell (SLC) e Triple-Level Cell(TLC).

Multi-Level Cell (MLC)

O primeiro tipo, MLC, consiste em um processo que utiliza tensões diferenciadas que fazem com que uma célula de memória armazene dois (mais comum) ou mais bits, em vez de apenas um, como é o padrão. Graças à tecnologia MLC, os custos de dispositivos de armazenamento Flash se tornaram menores, aumentando consideravelmente a oferta de produtos como pendrives e tocadores de MP3 de preços mais acessíveis. Vale frisar que o MLC tem uma tecnologia concorrente e parecida chamada Multi-Bit Cell (MBC).

Single-Level Cell (SLC)

O tipo SLC, por sua vez, nada mais é do que as memórias Flash "normais", isto é, que armazenam um bit em cada célula. Chips do tipo SLC, obviamente, são mais caros, mas isso não quer dizer que são inviáveis: em geral, são mais resistentes, suportando, por padrão, cerca de 100 mil operações de leitura e escrita por célula, contra 10 mil do MLC (esses números podem variar, conforme a evolução da tecnologia), e permitem que estas execuções sejam efetuadas em menor tempo. A tecnologia SLC é normalmente utilizada em dispositivos de armazenamento de alto desempenho.

Triple-Level Cell (TLC)

O tipo TLC é mais comumente encontrado em unidades SSD "econômicas", uma vez que se trata de uma tecnologia mais lenta nos processos de leitura ou gravação de dados e que possui menor tempo de vida útil. Cada uma de suas células de memória podem armazenar até 3 bits simultaneamente.

Die-Stacking

É importante destacar que há também uma técnica chamada Die-Stacking que igualmente tem o objetivo de aumentar a capacidade de armazenamento de memórias Flash. Para isso, os chips são "empilhados". A ideia aqui é relativamente simples: dois ou mais chips de memória Flash são colocados um em cima do outro, interconectados e encapsulados, como se fossem um dispositivo só. A técnica Die-Stacking pode ser encontrada, por exemplo, nos cartões de memória microSD.

* * *

Vale destacar que a tecnologia Flash é a mais aplicada em unidades SSD, no entanto, não é a única. A Gigabyte, por exemplo, lançou um produto chamado iRAM que pode ser entendido como um tipo de SSD. Nele, os dados são armazenados em um dispositivo que permite a conexão de pentes de memória RAM DDR. Os dados são mantidos graças a uma bateria recarregável. A autonomia da bateria é de aproximadamente 15 horas, um desvantagem considerável. Apesar disso, o dispositivo pode ser útil para armazenar temporariamente dados de um servidor que irá passar por manutenção, por exemplo.

Formatos de SSD

Pela abordagem que fizemos até agora, podemos entender qualquer dispositivo que utiliza memória Flash como sendo uma unidade SSD. Mas, na verdade, é mais adequado pensarmos em SSD como um tipo de dispositivo concorrente ao disco rígido - não podemos esquecer da palavra "Drive" no nome.
Nessa linha de pensamento, a indústria começou a fornecer unidades SSD como se fossem HDs, só que com chips de memória em vez de discos. Assim, esses dispositivos podem ser conectados em interfaces SATA ou IDE (PATA), por exemplo. Dessa forma, é possível encontrar então unidades SSD em formatos de 1,8, 2,5 e 3,5 polegadas, tal com em HDs.
Unidade SSD de 2,5 polegadas e interface SATA da Micron
Unidade SSD de 2,5 polegadas e interface SATA da Micron
Esses drives SSD também podem contar com uma pequena quantidade de memória RAM que atua como cache (ou buffer), não só para acelerar o acesso aos dados mais utilizados, mas também para aumentar a vida útil do dispositivo. E é claro: também podem ter um chip controlador (muitas vezes chamado de SoC, de System on a Chip) responsável por gerenciar o acesso aos chips de armazenamento.
A tecnologia aplicada nos chips de memória Flash das unidades SSD pode variar de modelo para modelo. Como você já sabe, unidades baseadas em MLC são mais baratas, sendo indicadas para uso doméstico ou em escritórios. Unidades com chips SLC, por sua vez, são mais adequados para aplicações mais críticas, como um servidor de ERP, por exemplo.
A capacidade de cada chip também pode variar, obviamente. Um dos principais fatores para isso é uma característica chamada miniaturalização. Aqui, a ideia é a de deixar os transistores que compõem o chip com o menor tamanho possível. Assim, pode-se armazenar mais dados sem, no entanto, ser necessário aumentar o tamanho físico do chip como um todo. Na época da publicação desta matéria, a Intel havia anunciado unidades SSD com chips com processo de fabricação de apenas 25 nanômetros (nm), medida que equivale a um milionésimo de milímetro, isto é, um milímetro dividido por um milhão. Em abril de 2011, a própria Intel havia anunciado uma tecnologia de fabricação de chips NAND com 20 nm:
comparação entre 34, 25 e 20 nanômetros
A imagem, fornecida pela Intel, mostra uma comparação entre 34, 25 e 20 nanômetros
É interessante notar também que existem dispositivos "híbridos", que misturam as funções de HD e SSD. Um exemplo é a linha Momentus XT, anunciada pela Seagate em maio de 2010. Nela, são oferecidos HDs com 250 GB, 320 GB e 500 GB, no entanto, todos os modelos também contam com uma memória Flash de 4 GB. A função dessa memória extra, no entanto, não é a de aumentar ligeiramente a capacidade dos dispositivos, mas sim a de oferecer um cache (buffer) generoso, capaz de otimizar o desempenho da máquina, uma vez que os dados mais acessados são direcionados a esse buffer, dado o seu tempo de acesso reduzido.
Ilustração que a Seagate utilizou para promover a unidade híbrida Momentus XT
Ilustração que a Seagate utilizou para promover a unidade híbrida Momentus XT
Por fim, vale ressaltar que há unidades SSD adaptadas para determinadas aplicações e, que, portanto, podem ter formatos não usuais, assim como há unidades SSD que utilizam interface USBou FireWire, por exemplo, fazendo frente aos famosos HDs externos.

TRIM

Quando o assunto é SSD, especialmente quando nos referimos às unidades mais recentes, uma característica relacionada vem ganhando cada mais atenção: o recurso TRIM. Ele é extremamente importante. Vamos entender o porquê.
Em geral, quando você apaga um arquivo em seu sistema operacional, ele não é completamente eliminado. Na verdade, a área ocupada por ele é marcada como “livre para uso” e os dados ficam ali de maneira oculta ao sistema até que uma nova gravação ocorra. É por isso que muitos programas de recuperação de arquivos apagados acidentalmente conseguem ter sucesso nessa tarefa.
Nos HDs, o espaço disponível para dados pode ser gravado e regravado sem maiores dificuldades. Isso é possível porque, nos discos rígidos, os dados são agrupados em setores de 512 bytes (saiba mais sobre isso nesta matéria sobre HDs), onde cada setor pode ser gravado e regravado de maneira independente.
No SSD, esse processo é um pouco diferente, já que na memória Flash os dados são agrupados em blocos, geralmente de 512 KB, sendo que cada grupo é composto por várias divisões chamadaspáginas, onde cada uma tem, usualmente, 4 KB. O problema é que esse blocos de dados não podem simplesmente ser gravados e, posteriormente, regravados com a mesma facilidade existente nos HDs. Para isso, é necessário primeiro apagar os dados de uma área gravada, fazendo-a retornar ao seu estado original, para somente depois inserir os dados novos. A questão se agrava pelo fato de que, geralmente, esse processo precisar abranger o bloco inteiro e não apenas determinadas páginas deste. Você já deve ter percebido que essa situação pode causar uma significativa perda de desempenho.
Uma das maneiras de lidar com isso é fazer com que o sistema operacional sempre utilize uma área livre do SSD. Mas essa é uma solução paliativa, umas vez que, mais ou cedo ou mais tarde, os blocos não utilizados serão todos preenchidos. O TRIM surge justamente para evitar que o usuário "entre em pânico" ao perceber que sua unidade SSD está "sobrescrevendo" dados e, consequentemente, ficando mais lenta.
Com o TRIM, o sistema operacional é instruído a fazer uma verificação para “zerar” as páginas de arquivos apagados, em vez de simplesmente marcá-las como “disponível para uso”, como acontece nos HDs. Assim, quando os blocos que passarem por esse processo tiverem que receber novos dados, já estarão preparados para recebê-los, como se nunca nada tivesse sido gravado ali.
É por isso que o TRIM é tão importante. A sua função é capaz de evitar sérios problemas de desempenho. O único porém é que esse recurso precisa ser suportado tanto pelo sistema operacional quanto pela unidade SSD, portanto, confira sua existência ao adquirir um produto do tipo. O Windows 7 e versões mais recentes do kernel Linux, por exemplo, têm suporte ao TRIM.

Características a se observar na escolha de uma unidade SSD

Ao escolher uma unidade SSD, é sempre importante verificar as especificações do dispositivo. Uma delas está ligada ao aspecto do desempenho. Quantos kilobytes podem ser lidos por segundo? Quantos podem ser gravados nesse mesmo tempo? Tais parâmetros podem variar bastante de um produto para outro. É comum, por exemplo, encontrar unidades SSD formada por um conjunto de 10 chips de memória Flash. O controlador do dispositivo pode dividir um determinado arquivo em 10 partes para que estes sejam gravados simultaneamente na unidade, tornando o processo de gravação como um todo mais rápido, por exemplo. Porém, recursos a mais ou menos podem melhorar ou piorar esse processo. Daí a importância de verificar esses detalhes. Felizmente, é praticamente regra entre os fabricantes informar a quantidade de dados que podem ser gravados e também lidos por segundo.
Outro parâmetro que também pode ser observado é o IOPS (Input/Output Operations Per Second), que indica a quantidade estimada de operações de entrada e saída por segundo, tanto para leitura quanto para escrita de dados. Quanto maiores esses números, melhor.
Quanto à capacidade, como já informado no texto, esta costuma ser muito menor quanto comparado aos HDs porque ainda se trata de um tecnologia cara. Por isso, não será raro encontrar situações onde um mesmo computador oferece, por exemplo, HD de 500 GB ou, como opção, SSD de apenas 128 GB. Dependendo do caso, você pode utilizar ambas as tecnologias: instalar o sistema operacional em um SSD para agilizar o desempenho e armazenar seus arquivos pessoais em um disco rígido convencional.
Por fim, vale a pena checar também qual o tempo médio de durabilidade previsto pelo fabricante e se a unidade conta com recursos adicionais, como buffer, o já mencionado TRIM, a tecnologia de monitoramento S.M.A.R.T. (amplamente utilizada com HDs), ou até mesmo RoHS (Restriction of Certain Hazardous Substances), que indica que o fabricante não utilizou determinadas substâncias prejudiciais à saúde e ao meio ambiente na fabricação do produto.

História: o primeiro SSD do mercado

Os dispositivos SSD começaram a aparecer de maneira massiva no mercado a partir de 2006, mas pode-se dizer que a tecnologia em si surgiu muito antes, embora não com o mesmo nome.
Em 1976, uma companhia de nome Dataram colocou no mercado um dispositivo de armazenamento de dados de nome BULK CORE que era composto por oito módulos de um tipo de memória não-volátil com a incrível (para a época) capacidade de 256 KB cada um.
Um HD da época à esquerda e o BULK CORE à direita
Um HD da época à esquerda e o BULK CORE à direita - Imagem por StorageSearch.com
O BULK CORE "emulava" as unidades de disco utilizadas na época, com o diferencial de ser mais rápido que estas. Custava cerca de 10 mil dólares e era utilizado em centros de processamento de dados, uma vez que a ideia de computação pessoal ainda não era difundida.
Em vista de suas características (uso de memória não volátil e maior velocidade de transferência de dados), este pode ser considerado primeiro SSD do mercado.

Muita gente se pergunta se a tecnologia SSD sinaliza o fim da era dos discos rígidos. É difícil dizer. Em relação à capacidade de armazenamento, os HDs ainda representam uma excelente relação custo-benefício, sem contar que esses dispositivos contam com uma média de durabilidade bastante satisfatória.

Uma vez que as unidades SSD têm um custo de armazenamento muito mais elevado e, em muitos casos, são vistas com a desconfiança que é natural em tudo o que é novo, vai levar algum tempo para que os HDs percam o seu reinado, se é que isso vai acontecer. Mas o fato é que, inegavelmente, a tecnologia SSD veio para ficar.
Escrito por Emerson Alecrim - Publicado em 29_09_2010 - Atualizado em 24_06_2013

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Como funciona a caixa-preta de um avião?


A caixa-preta é constituída de dois mecanismos de gravação: um que só grava áudio e outro que registra dados da aeronave durante o vôo. O primeiro, chamado cockpit voice recorder (CVR), grava tudo o que é captado por, geralmente, três microfones: um do comandante, um do co-piloto e outro que fica em um painel na parte de cima da cabine, pegando o som ambiente. O outro mecanismo, o flight data recorder (FDR), registra os chamados parâmetros, que podem ser velocidade do avião (tanto em relação ao vento quanto ao solo), as posições em que os manetes (alavancas que controlam as turbinas) foram colocados, o momento em que determinados botões foram acionados etc. Muitos aviões têm o CVR e o FDR em caixas-pretas separadas, mas a tendência é que eles fiquem juntos, como nas caixas mais modernas. Uma curiosidade em relação à caixa-preta é que geralmente ela não é preta: o mais comum é que seja pintada com uma cor chamativa, para, no caso de acidente, facilitar a localização entre os destroços do avião. O "preta" do nome tem duas explicações. A mais comum é que os primeiros gravadores de dados de aviões, criados no final da década de 1940, na Inglaterra, de fato eram cobertos por uma tampa preta. A segunda tem a ver com um costume, surgido durante a Segunda Guerra Mundial, entre os aviadores da Força Aérea britânica: novos equipamentos eletrônicos, como radares e visores, eram chamados de black boxes, porque freqüentemente ficavam acondicionados dentro de caixas de coloração escura.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Swiftair, da Espanha, diz que perdeu contato com avião com 116 a bordo


A companhia aérea privada espanhola Swiftair disse nesta quinta-feira (24) que perdeu o contato com um de seus aviões operado pela Air Algerie, com 110 passageiros e 6 tripulantes a bordo.
A empresa informou em uma nota postada em seu website que o avião decolou de Ouagadougou, em Burkina Fasso, país da costa oeste da África, à 1h17, pelo horário local, e deveria ter aterrissado em Argel, capital da Argélia, às 5h10, horário local, mas não chegou a seu destino.
O avião é um McDonnell Douglas MD-83, segundo informou a empresa.
Reuters Brasil (Reportagem de Robert Hetz)

Lançamento do Foguete mais potente da Atualidade

O Delta IV Heavy, é um veículo de lançamento descartável de origem Norte americana em atividade.
Ele usa motores projetados pela Divisão de Sistemas Integrados de Defesa da Boeing, e construídos na fábrica da United Launch Alliance (ULA) em Decatur, no Alabama.
A montagem final é executada pela ULA nas instalações do Centro de lançamento correspondente.
Ele se assemelha ao Delta IV Medium, só que no lugar de usar GEMs como foguetes auxiliares, ele faz uso de CBCs.
No dia 28 de agosto de 2013 o foguete Delta IV Heavy foi lançado com o objetivo de colocar um satélite espião na órbita da Terra. A decolagem ocorreu na Base Aérea de Vandenberg, na Califórnia, originalmente construída para lançar ônibus espaciais, mas que nunca foi utilizada para esse motivo. Detalhes sobre a carga do satélite espião não foram informados a pedido do Escritório Nacional de Reconhecimento dos Estados Unidos, uma agência de inteligência norte-americana, responsável pelo lançamento


 Será lançado o Satélite Amazonas 4A e satélite Astra 5B no foguete Ariane 5 da Agência Espacial Européia no Centro Espacial de Kourou, na Guiana Francesa.

fonte: wikipedia

quarta-feira, 23 de julho de 2014

66ª Reunião Anual da SBPC

pc

Com muita expectativa mais de 5 mil pessoas inauguram a reunião anual da SBPC

O auditório de mais de 800 lugares do Teatro Universitário da Universidade Federal do Acre (Ufac) ficou lotado para a cerimônia de abertura da 66ª Reunião Anual da SBPC  – Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, na noite desta terça-feira (22/07). Estudantes, professores, autoridades e muitos acreanos prestigiaram a abertura do evento, que teve na mesa principal o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Clelio Campolina, a presidente da SBPC, Helena Nader, e o reitor da Ufac, Minoru Kinpara, além da vice-reitora Guida Aquino.

As personalidades que integraram a mesa de abertura foram recebidas calorosamente pelo público que, como é tradicional nas reuniões anuais da SBPC, constitui-se principalmente de estudantes e professores universitários. Esse público, que além de ocupar todos os assentos, espalhou-se pelos corredores do auditório, ouviu atentamente a todos os discursos que foram proferidos pelos integrantes da mesa. Não necessariamente na sequência que ocorreram, captamos alguns destaques dos discursos, que mais refletem o clima de expectativa sobre a realização da 66ª. Reunião Anual da SBPC no Acre.

Apesar das adversidades

“Enfrentamos inúmeras dificuldades até chegar a este dia. Tivemos que atender a mais de 8 mil famílias desabrigadas e o acesso por nossas estradas ficou totalmente impossibilitado pela enchente do rio Madeira, que nos atingiu há apenas 4 meses. E hoje aqui está o povo acreano e rio-branquense a recepcionar esta 66ª. Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC)”. Com essa fala o prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre, deu início ao seu discurso na abertura do evento, como uma mostra inicial da grande mobilização que toma conta da cidade que recebe nesta semana o maior evento científico do País.

O reitor da Ufac, professor Minoru Kinpara, visivelmente emocionado, disse em seu discurso que “o Acre hoje está mais bonito, pois recebemos aqui todos os nossos estudantes e muitos que vêm de todo o País”. Kinpara, que durante meses trabalhou incessantemente pela realização do evento, ressaltou que a Ufac, como única universidade pública do estado, foi totalmente mobilizada para receber o evento. “Fizemos tudo o que foi possível. Em qualquer canto da cidade todas as pessoas perguntam sobre o evento da SBPC.” O reitor lembrou que a Amazônia não é só brasileira, portanto houve um empenho para trazer representantes de outros países amazônicos, sobretudo do Peru e da Bolívia, países fronteiriços do Acre, e dessa forma refletir o tema central da reunião, “Ciência e Tecnologia em uma Amazônia sem Fronteiras”.
“Para errar basta fazer como a seleção brasileira”

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Clelio Campolina, destacou em seu discurso na abertura que “a bioeconomia é hoje uma das fronteiras do conhecimento humano e, dessa forma, o patrimônio genético dessa região (Amazônica) deve ser visto com muita seriedade pelo Governo e pela sociedade.” Campolina ressaltou que “em algum momento estaremos (Governo) propondo um programa para que integre todos os países que da região amazônica”. 

O general Joaquim Silva e Luna, que estava representando o ministro da Defesa, Celso Amorim, comentou em seu discurso na abertura do evento que “o Brasil não deve fazer na ciência e tecnologia como fez a seleção brasileira, ou seja, querer acertar fazendo sempre o mesmo”. O general Luna lembrou que o País é pacífico, no entanto, não deve ser ingênuo. “Temos hoje um programa de defesa em curso, que está centrado em três grandes áreas, a cibernética, a nuclear, e a aeroespacial”, referindo-se ao programa END (Estratégia Nacional de Defesa).”

“O que importa é termos vitórias na Ciência”

A presidente da SBPC, Helena Nader, fez um discurso voltado para recuperar fatos relevantes nas áreas de ciência, tecnologia, inovação e educação que ocorreram no País desde julho de 2013, quando aconteceu a reunião anual da SBPC em Recife. Ressaltou, entre outros pontos, que “o financiamento à ciência, tecnologia e inovação permanece como uma das grandes preocupações da comunidade científica e acadêmica. Na agenda deste ano, persiste a ameaça da extinção dos recursos dos royalties do petróleo. A atual redação da lei, que ainda não foi regulamentada, não destina recursos ao CT-Petro, tornando a sua receita nula, o que ocasionaria a extinção deste fundo setorial, com consequências nefastas para as atividades de C,T&I.”. 

Nader também comentou a preocupação da comunidade científica quanto ao novo Programa Nacional de Plataformas Científicas (PNPC), lançado recentemente pelo governo federal. “Apesar de reconhecer o esforço do MCTI no sentido de alavancar o setor no país, a SBPC manifestou cautela quanto ao ambicioso programa. Entendemos que antes de iniciar uma nova jornada, é necessário garantir a continuidade dos projetos em andamento e aqueles já discutidos e apontados como fundamentais para o país”, afirmou a presidente da entidade.

A recepção calorosa do povo acreano à realização da 66ª. Reunião Anual também foi lembrada por Nader. Ela disse “que eventos como esse representam uma vitória para a ciência brasileira, e que são essas vitórias que mais importam para o País”.

O discurso na íntegra da presidente da SBPC está disponível em:
http://www.sbpcnet.org.br/site/pagina/abertura.pdf

Cerimônia de abertura

O secretário geral da SBPC, Aldo Malavasi, iniciou a sessão de abertura com uma breve descrição sobre a trajetória da SBPC e a importância da escolha do Acre para a reunião deste ano. Em seu discurso, ele destacou a homenagem ao geneticista Darcy F”ontoura de Almeida, professor emérito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) falecido em março deste ano. A SBPC homenageou o cientista com uma placa, que foi entregue ao professor Alberto Passos Guimarães, colega de UFRJ e amigo de Darcy. “Amigo e presidente de honra da SBPC, Darcy também se dedicou à divulgação científica, sendo um dos fundadores do Jornal da Ciência e da Revista Ciência Hoje”, lembrou Malavasi.

De acordo com o secretário geral, até hoje (22), um dia antes do início das atividades, a Reunião Anual da SBPC, em Rio Branco havia recebido mais de 5.400 inscritos, desses mais de 2.900 são do Acre.
Participaram também da mesa de abertura o presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), Jacob Palis; o secretário estadual de C&T do Acre, Marcelo Minghelli; a chefe da Casa Civil do Governo do Acre, Marta Regina Souza Pereira; o prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre Médici Aguiar; representando o ministério da Defesa, o general Joaquim Silva e Luna; o diretor de Cooperação Institucional do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico do CNPq, Paulo Beirão; o presidente do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), Sergio Gargioni;  e a presidente da Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), Tamara Naiz.

2014: um ano especial para a Ufac

Em seu discurso de boas vindas, a vice-reitora da Ufac, professora Margarida de Aquino Cunha, conhecida por todos como Guida,  afirmou que o ano de 2014 está sendo muito especial para a universidade. “Estamos celebrando meio século de história e a inauguração do nosso programa de doutorado. E estamos muito felizes com a realização da Reunião Anual da SBPC aqui”, disse.
Emocionada, Guida lembrou as dificuldades enfrentadas para a realização do evento e elogiou os esforços e dedicação de todas as equipes. “Enfrentamos os problemas decorrentes da enchente do Rio Madeira e a oposição de alguns grupos, mas isso não foi suficiente para recuarmos. Aprendemos muito com a organização deste evento e com certeza a Ufac não será a mesma depois dessa semana”, afirmou a vice-reitora.
A presidente da ANPG, Tamara Naiz, aluna da Universidade Federal de Goiás, falou que os estudantes brasileiros querem realizar muito pelo País. “Acreditamos que a diversidade de nossos recursos naturais é muito importante e que a ciência, tecnologia e inovação devem estar voltadas para isso. Lutamos pelo crescimento dos investimentos para essa área”, revelou. Ela lembrou que o combate à desigualdade e à pobreza também deve ser priorizado pela CT&I.

Em sua participação, o presidente da Confap, Sergio Gargioni, informou que sua entidade representa 25 fundações de amparo à pesquisa do Brasil. “Somos parte integrante e importante para a definição de políticas de CT&I do País. Acreditamos na pesquisa como fator de desenvolvimento e com um mínimo de burocracia”, disse.

Prêmio José Reis

O repórter do jornal O Estado de São Paulo, Herton Escobar, vencedor do 34º prêmio José Reis de Divulgação Científica e Tecnológica, na categoria "Jornalista em Ciência e Tecnologia" recebeu a premiação do ministro Clelio Campolina, durante a cerimônia de abertura.
Herton é especialista em Ciência e Meio Ambiente e atua no jornal o Estado de São Paulo desde janeiro de 2000. Possui mais de 1.700 reportagens publicadas em formato impresso e digital. Ele será um dos conferencista desta 66ª Reunião Anual da SBPC com o tema "Jornalismo e ciência: Unidos pela curiosidade, em busca da verdade", no dia 24.

(Fabíola de Oliveira e Edna Ferreira/SBPC)

terça-feira, 22 de julho de 2014

JETMAN - O Homem Voador


Acompanhe o entusiasmoque o ex-piloto do exército Yves “Jetman” Rossy e o seu engenheiro aeronautico fazem sobre as maravilhas desta asa que vai entrar para a história da aviação.

fonte: http://www.natgeotv.com
          http://www.youtube.com

Pesquisadores criam fibra de óxido de grafeno forte e elástica

A engenharia de materiais é uma área extremamente importante para o desenvolvimento da tecnologia e ciência atualmente, e não para de inovar com novos materiais e aplicações diferentes para aquilo que já foi descoberto como por exemplo o óxido de grafeno.
Pesquisadores da Penn State University e da Shinshu, no Japão, desenvolveram um método simples e escalável, de produzir fibras de óxido de grafeno, que são tão fortes quanto elásticas e podem ser facilmente enroladas em fios com vantagens e pontos fortes que se aproximam do Kevlar.
Pesquisadores criam fibra de óxido de grafeno mais resistente e condutora
Fibras elásticos feitos de óxido de grafeno podem ser amarradas como fio.
Óxido de grafeno tornou-se recentemente um bloco de construção atraente para a fabricação de materiais funcionais baseados em grafeno. Filmes e fibras do óxido Grafeno foram preparados principalmente por filtração a vácuo e fiação úmida. Estes materiais apresentam uma boa elasticidade mas também uma baixa resistência e uma tendência de alta de rasgar ou se quebrar.

A nova fibra de óxido de grafeno

Porém os pesquisadores fizeram uma película fina de óxido de grafeno, que esfoliadas quimicamente em flocos grafeno, foram, então, misturados com água e concentrados por centrifugação a uma lama espessa. A suspensão foi então espalhada por revestimento através de uma grande placa.
Quando a lama seca, torna-se uma película transparente de grande área que pode ser cuidadosamente destacada sem rasgar. A película é então cortada em tiras estreitas e enrolada sobre si mesmo, com um rolador de fibra automático, resultando em uma fibra que pode ser atado e esticado sem se romper.
“Descobrimos que esta fibra de óxido de grafeno era muito forte, e muito melhor do que outras fibras de carbono. Acreditamos que os bolsões de ar no interior da fibra aumenta consideravelmente sua fragilidade”, diz Mauricio Terrones, professor de física, química ciência dos materiais, e engenharia na Universidade da Pensilvânia.
Por exemplo, a remoção de oxigênio de fibras de óxido de grafeno resulta numa com alta condutividade elétrica. Adicionando nano bastões de prata ao filme de grafeno iria aumentar a condutividade em paridade com o cobre, o que pode tornár tal fibra muito mais leve para a substituição de linhas de transmissão de cobre. E Muitos tipos de sensores de alta sensibilidade também seriam possíveis.
O ponto mais importante da pesquisa é que permitira a fabricação de praticamente qualquer material condutor usado hoje, com mais leveza e resistência a partir do grafeno, que por sua vez é produzido através do grafite que é vendido hoje por toneladas.
Fonte: http://cienciasetecnologia.com/

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Compras na China: Alibaba e Correios firmam acordo que facilita importações


O Alibaba Group e os Correios assinaram na última quinta-feira (17) um memorando de entendimento que visa facilitar a importação e a exportação de itens para a China. O objetivo é ajudar empresas brasileiras (especialmente as micro, pequenas e médias) a ter acesso ao mercado chinês através de plataformas como o Alibaba.com, AliExpress e Tmall.com — o plano também prevê o uso facilitado do sistema de pagamentos Alipay.
A parceria, que visa a melhoria dos procedimentos logísticos entre os dois países, é consequência do crescimento do mercado de comércio eletrônico entre o Brasil e a China. No final de 2013, o site Alibaba.com já contava com 2 milhões de usuários registrados em nosso país, número que continua a crescer.
Como os Correios são responsáveis pela entrega de 75% das encomendas internacionais que chegam ao Brasil, se mostrou importante ao Alibaba Group estabelecer uma parceria com a organização. Em termos de volume de mercadoria bruta, a companhia chinesa detém a liderança do comércio online e mobile mundial.
fonte: www.tecmundo.com.br

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Engenheiro de motores a jato cria uma panela revolucionária e eficiente


A panela Flare é capaz de cozinhar qualquer alimento até 40% mais rápido do que o normal

Por João Gustavo Reva em 15/07/2014

Mesmo as coisas mais simples não estão livres de sofrer redesigns inovadores. O mais novo utensílio a passar por este processo é a panela comum, que foi profundamente estudada e redesenhada para se tornar mais eficiente. Engenheiros da Universidade de Oxford desenvolveram uma novo utensílio que consegue atingir o ponto de ebulição da água 40% mais rápido do que os modelos convencionais.

Batizada de FLARE, a criação do engenheiro Thomas Povey está sendo fabricada e vendida pela Lakeland, uma marca britânica de utensílios de cozinha. O produto está bem disputado, e, apesar de a panela mais barata ser vendida a 85 libras (algo em torno de 330 reais), a loja está completamente esgotada até o final de agosto.

Povey é especialista em desenvolver sistemas de resfriamento ultraeficientes para motores a jato. Ele também é um ávido montanhista e diz que teve a ideia durante uma longa trilha de alguns dias, quando percebeu o quanto ele demorava para esquentar a água na hora de preparar os alimentos em grande altitude. O cientista reuniu um grupo de especialistas que passou 3 anos se dedicando à tarefa de redescobrir o desenho ideal para uma panela para torná-la mais eficiente.

Como a panela flare é feita

Criada a partir de uma liga de alumínio e utilizando uma série de hastes no entorno da panela, a “Flare conduz o calor da chama de baixo para as laterais da panela, resultando em uma distribuição mais rápida e eficiente do calor. Isso significa que a sua comida ficará pronta muito mais rápido, poupando tempo e energia. ”

Para Povey, é tudo uma questão de termodinâmica: “O problema do formato tradicional das panelas é que muito do calor acaba sendo dissipado no ar, ou seja, uma questão de transferência de temperatura e aerodinâmica, e nós aplicamos a ciência que era usada na criação de motores a jato para criar uma forma mais eficiente. É um problema muito similar ao que enfrentamos no nosso dia a dia, ainda que o produto final seja muito diferente.”

A panela Flare já ganhou diversos prêmios, tanto pelo seu design inovador quanto pelo potencial de conservação de energia. 


fonte:http://www.megacurioso.com.br/

Samsung lança fones de ouvido para rivalizar com a Beats, da Apple.


A Samsung decidiu no mercado de fones de ouvido de grife com sua nova linha Level, que acabou de ser lançada e possui preços similares àqueles da linha Beats, recentemente comprada pela Apple. A linha conta com quatro dispositivos, sendo três fones de ouvido e uma caixa de som.

O Level Over será um fone do tipo "over the ear", que cobre as orelhas, e custará US$ 350 (R$ 775), podendo funcionar via bluetooth, ou com um cabo P2 destacável, incluso na compra. O headphone ainda poderá ser pareado via NFC e possui cancelamento ativo de ruído externo. Um app chamado Samsung Level também poderá ser utilizado para equalizar diretamente os fones a partir de um dispositivo Android.

Além do Level Over, a empresa lançará o Level On, que ficará sobre as orelhas, tendo um tamanho intermediário e custando US$ 180 (R$ 400) e o Level In, que será colocado dentro das orelhas e custa US$ 150 (R$ 332). A Level Box é uma caixa de som portátil bluetooth e é vendida por US$ 170 (R$ 377).

Os fones são bonitos, apesar de bastante caros, mas não se sabe se possuem custo-benefício suficiente para competir com marcas mais tradicionais, como a AKG, Sennheiser, Shure e Audio Technica. Mesmo assim, os fones da Beats também são rotineiramente criticados por seu preço excessivo e pela qualidade mediana de seu som, o que não deixa de fazer com que vendam bem, apoiados na grife e no design.

A Samsung, com a linha Level, se coloca em um mercado dividido entre marcas com produtos de grife e marcas com alta tradição técnica em tecnologia de áudio, sem possuir nenhuma das duas coisas, o que mostra que ela possui, no mínimo, um caminho difícil pela frente.


fonte: http://olhardigital.uol.com.br/

Top 10: adolescentes que ganharam muito dinheiro com a internet

A internet possibilitou que jovens com ideias revolucionárias fizessem fortuna antes de completarem seus 30 anos. Mark Zuckerberg e seu Facebook são um dos exemplos destes milionários. Porém, há na história casos de pessoas que, com menos de 18 anos, ganharam muito, muito dinheiro graças à internet. Nesse Top 10, você confere algumas dessas histórias.

Harli Jordean


O londrino se tornou milionário em 2011, aos oito anos, após abrir uma loja virtual especializada em vender bolinhas de gude, a "Marble King". O garoto decidiu começar o negócio após ter sua coleção roubada por crianças mais velhas e, ao tentar comprar novas bolinhas pela internet, viu que não existiam tantas opções de sites que vendessem o produto. Após pedir permissão para seus pais, Harli iniciou seu empreendimento e hoje tem pedidos de vários lugares do mundo.

Nick D'Aloisio

Com 17 anos, o jovem inglês vendeu seu aplicativo Summly para o Yahoo em 2013 – estima-se que a empresa tenha pago US$ 30 milhões (cerca de R$ 60 milhões) ao adolescente. "Se você tem uma boa ideia, ou acha que existe espaço no mercado, vá lá e lance [seu projeto]", aconselhou o criador do programa para leitura de resumos de notícias em telefones celulares. Com a venda, virou funcionário o Yahoo em Londres. 

Ashley Qualls

A garota tinha 14 anos em 2004, quando pegou emprestado US$ 8 (cerca de R$ 16) de sua mãe e criou o site "WhateverLife", que fornecia layouts para MySpace e tutoriais de HTML. Com o sucesso, Ashley largou a escola e em menos de dois anos chegou a arrecadar US$ 70 mil (R$ 140 mil) por mês com publicidade. A plataforma recebeu vários tipos de propostas (inclusive a oferta de um carro, à sua escolha), mas a garota se recusa a vendê-lo.

Edgar Nogueira

O único brasileiro deste Top 10 fundou o site de buscas "Aonde" em 1997, quando tinha 14 anos. Seu investimento inicial foi de R$ 150 e, após dois anos, o buscador chegou a valer R$ 10 milhões. Ele recebia, em média, quatro milhões de visitantes por mês. Edgar não quis vender seu empreendimento enquanto ainda estava dando lucro e acabou perdendo mercado para outros portais de busca maiores, como o Google e o Yahoo!.

Juliette Brindak


A garota começou seu empreendimento com 10 anos, em 2001, quando teve a ideia de criar um site feito por e para meninas. O "Miss O and Friends" é um espaço no qual as garotas podem trocar ideias, jogar, fazer testes, entre outras coisas particularmente femininas. O site é visitado principalmente por garotas de 8 a 12 anos. Aos 16 anos, Juliette escreveu um livro focado no universo feminino juvenil. Hoje sua página, estima-se, vale mais de US$ 15 milhões.

Catherine Cook


Em 2005, aos 15 anos, a garota convenceu seu irmão mais velho criar uma versão online para o livro escolar anual, algo muito comum nos Estados Unidos. No primeiro ano do "myYearbook", mais de 950 mil usuários se cadastraram. Em cinco anos, o site valia cerca de US$ 10 milhões (R$ 20 milhões). A rede social é uma mistura de Facebook com Friends Reunited e é voltado principalmente para adolescentes abaixo dos 18 anos. 

Milun Tesovic


O canadense, aos 16 anos, teve a ideia de criar um site que reunisse as letras de suas músicas favoritas. Isso foi em 2001. Dois anos depois, o projeto se tornou uma empresa, a "MetroLyrics". O site recebe cerca de 50 milhões de visitantes por mês e é um dos seis mais populares na categoria de música. Sua renda vem principalmente de publicidade. Milun chegou a fazer seu primeiro milhão de dólares com site e vendeu seu empreendimento anos depois para a CBS.

Sean Belnick


Em 2001, com 14 anos, o americano se trancou no quarto por três dias e saiu de lá com a ideia de montar o "BizChair". Com US$ 500 (cerca de R$ 1.000) fornecidos pelo padrasto, o garoto criou uma loja virtual especializada em vender móveis de escritórios, que também eram feitos pelo padrasto. Hoje, a empresa tem faturamento anual de mais de U$ 55 milhões (cerca de R$ 110 milhões). Estima-se que o garoto acumule uma fortuna de US$ 42 milhões (cerca de R$ 84 milhões).

Cameron Johnson

Aos 12 anos, o americano montou seu primeiro empreendimento ao comprar e revender pelúcias pela internet. O ano era 2002. Entretanto, o que lhe rendeu dinheiro graúdo foi a criação do Surfingprizes.com, um software de pop-ups, que jogava peças de publicidade no navegador das pessoas. Após fazer algumas parcerias com sites de anúncios, seu empreendimento prosperou. Por fim, ele vendeu a empresa e aos 15 anos alcançou seu primeiro milhão de dólares.
10º

Ben Casnocha

Aos 14 anos, em 2002, fundou a "Comcate", empresa que desenvolve softwares com o intuito de auxiliar os governos de comunidades locais a resolver as queixas de seus cidadãos. Três anos depois, o garoto era um dos 25 empreendedores com menos de 25 anos mais bem sucedidos. Quando terminou o colegial, Ben passou um ano viajando e escrevendo um livro sobre suas experiências. Hoje ele é o CEO da empresa e recebe, em média, US$ 750 mil por ano (cerca de R$ 1,5 milhão).