As novidades sobre a tecnologia Jump, que permitirá a gravação de vídeos em 360 graus utilizando 16 câmeras GoPro. O projeto de realidade virtual foi apresentado durante o Google I/O 2015 e deve ser integrado aoYouTube.
Ainda não se sabe quando o recurso vai estar disponível – a fase beta deve começar em breve – mas os resultados obtidos com a gravação dos primeiros vídeos são incríveis. Eles podem ser vistos aqui logo abaixo do texto e não devem ser assistidos de forma passiva, como você está acostumado.
Utilize as setas no canto superior esquerdo para decidir qual é o ângulo de câmera que você deseja conferir. O resultado é uma visão em 360 graus da cena sem que seja preciso pausar ou trocar de tela para que a câmera se reposicione.
Terra-alien está entre 8 novos planetas habitáveis encontrados. Descoberta foi revelada na Sociedade Astronômica Americana
Um dos oito novos planetas encontrados em sistemas solares distantes
conquistou o título de "mais parecido com a Terra no mundo alienígena",
disseram astrônomos.
Todos eles foram vistos pelo telescópio
espacial Kepler, da Nasa. Assim, o registro de tais "exoplanetas" passou
de mil. Mas apenas três deles estão com segurança dentro da "zona
habitável" de sua estrela-mãe - e um em particular é rochoso, como a
Terra, e apenas um pouco mais quente.
A descoberta foi revelada em uma reunião da Sociedade Astronômica Americana.
Os
três planetas potencialmente habitáveis integram o "hall da fama" do
Kepler, que agora possui oito perspectivas planetárias fascinantes.
Reprodução
Terra-alien está entre 8 novos planetas habitáveis descobertos
Pesquisadores
disseram que, entre os recém descobertos, o mais parecido com a Terra,
conhecido como Kepler 438b, é provavelmente ainda bem mais parecido com o
nosso planeta do que o Kepler 186f - que antes era o considerado mais
parecido com a Terra.
O novo pretendente, 12% maior que a Terra, é
maior do que o 186f, mas com temperatura mais próxima da nossa ,
provavelmente recebendo apenas 40% mais calor do seu sol do que nós do
nosso. Céu vermelho
Então, se nós pudermos
ficar na superfície do 438b, o clima seria bem mais quente do que aqui,
segundo Doug Caldwell do Instituto Seti, de pesquisa para inteligência
extraterrestre, na Califórnia.
"E (o planeta gira) em torno de uma estrela mais fria... então o céu deles ficaria mais vermelho do que o nosso", disse.
Esse
encontro, no entanto, é improvável - primeiro, porque o planeta está a
475 anos-luz de distância e por não se ter a mínima ideia do que ele é
feito.
Imagens do telescópio Kepler, que está atrás da Terra, são
usadas para identificar planetas distantes ao observar "trânsitos". Isso
se refere ao escurecimento da luz de uma estrela com a passagem de um
planeta à sua frente.
Uma grande equipe de pesquisadores, então,
usa dados adicionais a partir de outros telescópios para explorar melhor
estes sistemas solares desconhecidos. Eles tentam calcular o tamanho
dos planetas e quão perto eles orbitam suas estrelas hospedeiras.
Mas
nem tudo que causa este escurecimento é um planeta. Ao mesmo tempo em
que os oito novos exoplanetas foram anunciados por diversas instituições
americanas, incluindo a Nasa, os próprios cientistas da missão Kepler
divulgaram mais de 500 planetas "candidatos".
"Com mais observação, alguns desses candidatos podem vir a não ser planetas", disse Fergal Mullally, da missão Kepler. Parecido com a Terra?
Mesmo
quando os cientistas confirmam um candidato como um exoplaneta, a
questão de ser ou não "parecido com a Terra" é complicada.
O
tamanho da zona habitável, onde um planeta está longe o suficiente de
seu sol para reter água, mas não tão distante para congelar, depende do
nível de confiança de cientistas em seus palpites.
Segundo
Cardwell, apenas três dos oito novos exoplanetas podem ser colocados
nessa zona com confiança - e apenas dois deles são provavelmente
rochosos como a Terra.
Uma descrição mais detalhada é muito difícil.
"A
partir das medidas do Kepler e outras medições que fizemos, não sabemos
se esses planetas têm oceanos com peixes e continentes com árvores",
disse Caldwell à BBC. "Tudo o que sabemos é o seu tamanho e a energia
que está recebendo de sua estrela".
"Assim, podemos dizer: bem,
eles são de um tamanho que são, provavelmente, rochosos, e a energia que
eles estão recebendo é comparável à que a Terra recebe".
"À
medida que preenchemos essas lacunas em nosso sistema solar que não
temos, aprendemos mais sobre o que significa ser parecido com a Terra,
em algum sentido."